domingo, 17 de fevereiro de 2013

Deus distingue entre pecados involuntários ou deliberados

Os crentes sinceros procuram amar a Deus de todo o coração (Dt 6.5). Por ainda serem imperfeitos nesta vida, podem estar em desobediência à vontade de Deus sem saberem disso, e daí precisarem buscar o perdão de Deus por seus erros e pecados ocultos. Por outro lado, os pecados intencionais ou deliberados são "grande transgressão" (Salmo 19.13), que abrange o desprezo a Deus e à sua Palavra e a perda de um lugar no seu reino. Deus distingue entre pecados involuntários e os intecionais, isto é, os cometidos deliberadamente, desafiando a Ele e à sua Palavra (Números 15.30,31). O pecado involuntário requeria expiação (Números 15.24-28), sem contudo excluir a pessoa do povo de Deus. O pecado intencional e insolente contra Deus, no entanto, excluia a pessoa do povo de Deus e a privava da redenção concedida a esse povo. "Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna" (I João 3.15). O crente deve ter em mente que todos os pecados, até mesmo os menos graves, podem levar ao enfraquecimento da vida espiritual, à rejeição da direção do Espírito Santo e, daí à morte espiritual. "Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Portanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus" (Romanos 8.5-8).